CORAZÓN

Cae la tarde lamiendo soles ...
arrebatando tiempos...,
naciendo perfumes
pujando flores tardías
caricias de sueños fragantes
selva en penumbra dibujas tu noche ...
y la flor que se abre tímida, trémula
acariciando piel húmeda y vital...

Cae la tarde con magia...
estallando en sombras matizadas
tu figura salvaje....
traspasando el tiempo...
acaricio tus manos,
besando sedientos labios
pasión contra pasión...
naciendo flores...
cuando mi cuerpo mutante
da forma...
fusionando en uno...

Acaricia blanca flor tu piel
barriendo pudores de ayer
naciendo el hoy en la noche nueva
sin importar el mañana
acariciarte hoy...
mientras la tarde cede en su pelea
de colores y luces...
acariciarte en la inconciencia del tiempo...
ser solo el paso
de un momento esperado
sintiendo caricias traspasar mis poros...
en tiempo sin fin...

Esta poesia fue escrita para que dejes de ser triste, angustiada.
Vive con el corazón abierto y con fé.
La poesía brota de alma y, a través da poesía, recibe, también, una visita de la vida espiritual.
Encontra la liberación de tu CORAZÓN!
HASTA SIEMPRE...

AGONIA

Talvez o caos,
o quarto abandonado, o fardo da agonia,
talvez o copo estilhaçado entre os dentes,
a pluma que escreve em estranha língua de
cegueira e pavor,
talvez tudo isso seja digno de ti ou desta
mágoa
que faz aqui o seu abrigo e me acompanha
derradeiramente
pelos dias que virão como um animal
ferido,
a águia, o antílope, a noite,
a noite que já não contém o desejo, o
alento,
nada que possa ser dito e feito,
a noite das minhas mãos frias, agarradas
à garganta,
aos seus gritos que se voltam para dentro,
para as fogueiras sangrentas do amor.

FERIDA

Quebra-se o corpo em dois como se
estilhaços de tão puro cristal iniciassem
o alvoroço das terras,
hoje e sempre,
onde o arado não sepulta a espiga e à
espreita do Outono
os melros recolhem o seu canto e as suas
asas,
onde os dedos afagam o gelo ou a
chama e o litoral chora os seus mortos
sacrificados
e a ferida não cicatriza e o dia nos
conduz à orla dos túmulos.

EU - Sou Poeta Cavador - Sou simples e vivo no REINO DOS SIMPLES

Noite ao Luar

A noite surgiu com seu luar
E trouxe coisas dolorosas
O vento sempre a soprar
Deixou-me apenas duas rosas

Flores belas com encanto
Levem tudo o que entristece
Afastem também este pranto
Porque o meu ser tudo merece

Pela noite o coração vagueia
Passa as planícies e os montes
À procura do que mais anseia

E é mesmo ao anoitecer
Que eu bebo dessas fontes
E ouço o que tens para dizer

Para ti...

Um dia voltarás
Não me irás esquecer
Aqui me encontrarás
Com o coração a arder
É longa a tua ausência
Na vida não há clemência
Para um ser apaixonado
Por muito ter amado
Coração sofrido
Mas nunca arrependido
Por tanto te adorar
Por tanto te amar
Por tanto te ter querido

Vem Meu Amor

Tua beleza
Apaga a minha tristeza
O encanto da tua alegria
É o meu pão de cada dia
Tua voz meiga e gostosa
É tão carinhosa
O brilho do teu olhar
Faz cada vez mais te amar
Tudo em ti, minha querida
É que me faz viver a vida
E essa é a razão
Porque ainda bate meu coração

Sempre contigo

Meu Amor
Vertias lágrimas de dor
Quando te encontrei
Dei-te a minha mão
E contigo sonhei
Abri-te o meu coração
Caminhámos juntos
Obstáculos foram muitos
Mas a força do nosso querer
Tudo soube suportar
Conseguimos então vencer
Com a palavra: AMAR

LUSO - AMO-TE ETERNAMENTE

Meu LUSO, minha terra, meu amor
Embala-me sempre no teu regaço
Conforta-me também com um abraço
Afaga-me o corpo com o teu calor
E um dia quando eu partir
Com flores hei-de ver-te sorrir
E uma bela e simples oração
Há-de confortar o meu coração
Minha missão foi cumprida
Lutei por ti toda a vida

AMOR...ETERNO AMOR...!

DEDICADO À MENINA DO MAR
FUNCHAL - ILHA DA MADEIRA
*
AMOR MÁGICO
Por ti
Sou capaz de tudo fazer!...
Andar à chuva
Sem pensar em me esconder...
Atirar-me
Sem pensar em me proteger...
Envolver-me
Sem me querer conter...
Embriagar-me
Sem beber...
Fechar os olhos
Sem deixar de ver...
Ter lindos sonhos
Sem adormecer...
De lutar
Sem sequer força ter...
Por ti
Sou capaz de cair e me erguer!...
*
EU
Quero perceber tudo com calma mesmo no meio da correria
Sentir que a VIDA é quente mesmo quando se diz fria
Fazer da VIDA um canto mesmo sem melodia
Amar as pessoas sendo elas João ou Maria
MENINA DO MAR: A gravidade afectada é a casca da sabedoria e belo é quem o bem pratica. Há um caminho de coração a coração e quando hoje se fecha uma porta, amanhã abre-se uma janela.
SÊ FELIZ!

UMA ALMA QUE AMA

Nunca está perdida uma alma que ama,
que apenas o amor reclama...
É apenas uma alma dando um tempo,
por causa de um contratempo...
Um coração sonhador,
não vive sem amor...
Liberte-se, viva, ame,
sem direito ao amor reclame...
Deixando sempre aberta a porta,
um novo amor seu coração comporta...
Não se deixe desanimar,
se o seu coração ainda não soube amar...
Ele aprenderá um dia,
recuperando da vida toda a sua alegria...
O amor, na verdade, não se procura,
ele aparece, e com toda a sua ternura,
acabando com a tristeza,
e dando à vida nova beleza...
Quando menos esperar,
encontrará quem saiba amar,
trazendo um coração apaixonado
para seres sempre amado...
E quando o verdadeiro amor encontrar,
saiba o seu amado segurar...
O amor apenas pede reciprocidade,
para viver em felicidade.

MULHER, SEMPRE MULHER

Noite
serena noite
no escuro absoluto
delicado pirilampo
rumo ao infinito
céu enigmático
na imensidão etérea
transformado por magia
estranhíssima alquimia
na mais brilhantes das estrelas
eternizou-se a existência
do sentimento humano
restou apenas
teu nome escrito
na areia da praia:
MULHER

FUTURE-BELIEVER LUSENSE - O"NOSSO" CYCLOP

Para um nosso amigo aqui do LUSO de quem gostamos muito.

O TEMPO É MUITO LENTO PARA OS QUE ESPERAM
MUITO RÁPIDO PARA OS QUE TÊM MEDO
MUITO LONGO PARA OS QUE LAMENTAM
MUITO CURTO PARA OS QUE FESTEJAM

MAS PARA OS QUE AMAM O TEMPO É ETERNIDADE!
*
A face oculta da lua
só banha seu luar
aqueles que, não o vendo
o sabem imaginar.

O LUSO DÁ TUDO!

Meus versos estão cansados
Visto que neles morri
Estes que eu hoje canto aqui
Fui pedi-los emprestados
E no Luso me foram dados
Por uma sacra mão
Que jurou tentar acção
Ter amor à poesia
O Luso libertar um dia
E perder-se na solidão
A beber água com a mão